quinta-feira, 9 de maio de 2013

Um ano atípico (Atlético MG 4 x 1 São Paulo)

por JH

Saudações Tricolores!

O ano de 2013 está sendo incomum para o futebol mundial. Em suas competições mais importantes, três dos maiores clubes do mundo caíram perdendo por goleada, e todas por 4 gols. Real Madrid e Barcelona na Champions League, e o São Paulo F.C. na Libertadores. E assim como na eliminação das equipes espanholas, aqui também nosso adversário fez por merecer. Um show do C.Atlético Mineiro, que segue muito bem na competição.

O JOGO

Com o desfalque de Lúcio, expulso na partida de ida, e principalmente Osvaldo, por conta de uma lesão sofrida no final de semana, além de Aloísio e Rhodolfo também lesionados, o São Paulo F.C. entrou em campo com Edson Silva para compor a zaga e a inacreditável escalação de Douglas no ataque. Por ai o torcedor tricolor já via que o milagre deveria ser muito grande. 

Totalmente diferente das duas partidas anteriores, o São Paulo F.C. não ofereceu resistência ao C.Atlético Mineiro. Sem poder de ataque, nós que fomos atacados, literalmente desde o primeiro momento do jogo. Todos viram: o placar de 1 a 0 para os inquilinos da casa (o estádio independência é do América Mineiro) na primeira etapa foi pouco pelas chances criadas. Com bola na trave, cabeceios e chutes passando rente a trave, apenas o belíssimo chute de Jô acertou o alvo aos 17 minutos.

Na segunda etapa Ney Franco sacou Paulo Miranda, recuando o ineficiente Douglas para a lateral e colocando o estreante Silvinho no ataque. E até que a equipe melhorou. Embora a marcação sofresse com a noite inspirada de R10, criamos algumas duas boas oportunidades na frente. A primeira em passe de Luis Fabiano, que após falha de Victor, Ganso disputou a bola e conseguiu tocar para Silvinho, que desperdiçou o que seria o empate; na outra o passe foi de Silvinho e quem desperdiçou foi Ademilson, que entrou no lugar de Denilson. Nosso gol só saiu aos 30 minutos, com Luis Fabiano. Antes, porém, já havíamos sofrido outros três em apenas 7 minutos: Jô aos 17 minutos, Diego Tardelli aos 19 minutos, e novamente Jô, marcando o hat-trick aos 24 minutos.

No final do jogo, Thiago Carleto ainda teve uma atitude ridícula, dando socos no adversário. Se Luis Fabiano ficou 4 jogos suspensos por reclamar com o juiz no final da partida, quero também ver uma punição severa a este lateral, que de futebol não demonstrou nada.

Os 4 a 1 selaram nossa desclassificação do torneio continental.

Se na primeira partida, o comportamento de Lúcio com a expulsão ainda na primeira etapa acabou por determinar nossa derrota, hoje toda a equipe esteve muito abaixo do esperado, e sobretudo Ney Franco, que precisando de dois gols, com um atacante de área em campo, escalou um lateral direito improvisado no ataque para apoiá-lo, tendo pelo menos dois atacantes no banco de reservas. 

Mas apesar das piadas ouvidas durante toda essa segunda feira, notei algo diferente: na véspera, quarta feira, ninguém veio dizer que seríamos eliminados, como fizeram antes da partida contra o mesmo C.Atlético Mineiro no final da primeira fase. Nem o especialista Beto Tristão, que fugiu deste blog, mas de vez em quando aparece para, todo envergonhado, falar de futebol. Mesmo com a derrota na primeira partida no Morumbi! Certamente reconhecem a força do Tricolor.

Pois bem, o momento é de trabalhar e Ney Franco entender que lateral é lateral, zagueiro é zagueiro, e atacante é atacante. Simples assim. Não queria inventar, pardal. E diretoria: por favor, vamos arrumar as laterais e a zaga. Logo mais começa o Brasileirão, competição da qual somos SOBERANOS, e também ganhar uma grana na Copa Audi, jogando contra Bayern München, Manchester City e Milan. 

FICHA TÉCNICA

Escalação

Atlético Mineiro: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Josué, 27min/2ºT), Ronaldinho e Bernard (Luan, 31min/2ºT); Jô e Diego Tardelli (Rosinei, 37min/2ºT). Técnico: Cuca. 

São Paulo: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Silvinho, no intervalo), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Wellington, Denilson (Ademilson, 20min/2ºT), Jadson (Maicon, 25min/2ºT), PH Ganso e Douglas; Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco. 

Gols

Atlético Mineiro: Jô (17min/1ºT, aos 17min/2ºT e aos 24min/2ºT); Diego Tardelli (19min/2ºT).

São Paulo: Luis Fabiano (30min/2ºT). 

Arbitragem

Árbitro Principal: Roberto Silveira (URU); Auxiliares: Carlos Pastorino (URU) e Gabriel Popovits (URU). 

Advertências

Cartões Amarelos: Denilson (30min/1ºT); Leandro Donizete (35min/1ºT); Jadson (37min/1ºT); Maicon (42min/2ºT); Ronaldinho (42min/2ºT). 

Cartões Vermelhos: Rosinei e Carleto (45min/2ºT). 

Renda e Público

Não divulgado

MELHORES MOMENTOS ATLÉTICO MG 4 X 1 SÃO PAULO
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Placar e ficha técnica: site São Paulo F.C.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A moeda terá que cair em pé (São Paulo 1 x 2 Atlético MG)

por JH

Saudações Tricolores!

Sim, escrevo com atraso de uma semana. Peço desculpas, mas na semana passada estava difícil arrumar tempo. Enfim, como todos sabem, o São Paulo F.C. perdeu sua primeira partida de oitavas de final em pleno Morumbi. Um fato decisivo para a derrota ocorreu aos 35 minutos da primeira etapa, com a expulsão do "experiente" zagueiro Lúcio. Nesta quarta enfrentaremos o galo em BH, tendo a difícil tarefa de vencê-los por 2 gols de diferença. EU ACREDITO!

O JOGO

Com a volta de Jadson, mas o desfalque de Luis Fabiano, o Tricolor foi a campo para seu primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. A vitória na ultima partida da primeira fase dava nova ânimo a equipe, que vinha pronta para carimbar a vaga logo na primeira partida. 

O time entrou com vontade, jogando ainda melhor que na partida anterior. A marcação de Welington não dava espaço a Ronaldinho Gaúcho, e a troca de passes entre Jadson e Ganso com Osvaldo e Aloísio envolviam a marcação mineira. Facilmente chegávamos ao gol adversário, e sem muito esforço chegamos ao primeiro gol com Jadson, aos 8 minutos, após passe de Aloísio, drible desconcertante de Ganso, que deixou dois atleticanos no chão e o passe para a conclusão. 

No lance, Aloísio saiu contundido, dando lugar a Ademilson. Qualquer pessoa que assistia a partida sentia que sairíamos da partida com 2 ou mais gols de vantagem. O C. Atlético Mineiro não conseguia chegar. Nosso jovem atacante perdeu três oportunidades, sendo uma muito clara. Mas eis que o "experiente" zagueiro Lúcio conseguiu tomar dois cartões amarelos em apenas 10 minutos. O primeiro aos 25, por reclamação; o segundo aos 35, após uma entrada desastrosa em Bernard. Como consequência a expulsão. E dai em diante o jogo foi outro. Ademilson teve que dar lugar a Rhodolgo, para recompor a zaga. 

Sem a marcação na saída de bola, o são Paulo F.C. recuou, dando espaço a boa equipe mineira. O jogo mudou de figura, e aos 41 minutos da primeira etapa, em cobrança de escanteio um cabeceio despretensioso de Ronaldinho Gaúcho que com a indecisão de Rogério Ceni e Rhodolfo, a bola foi morrer no fundo da rede. Era o empate do C.Atlético Mineiro.

Na segunda etapa, muito pouco a se fazer. O C. Atlético Mineiro soube explorar a vantagem numérica em campo e aos 13 minutos virou a partida com gol de Diego Tardelli. 

Se tudo já estava ruim, piorou com a saída de Rhodolfo, também contundido, aos 26 minutos. Em seu lugar entrou Douglas, que nada acrescentou. Na verdade foi um sufoco segurar a derrota por "apenas" um gol. 

Tivemos ainda uma ou duas oportunidades do ataque, sem sucesso. O placar final ficou em 2 a 1 para o adversário, nos obrigando a vencer por dois gols de diferença ou apenas um caso façamos três gols ou mais no jogo da volta.

Ney Franco não teve a oportunidade de fazer nenhuma alteração tática, pois perdeu dois jogadores contundidos e um expulso. 

O torcedor pode estar pessimista para a volta, mas eu afirmo que ACREDITO NA NOSSA CLASSIFICAÇÃO. Vencemos o C. Atlético Mineiro por 2 a 0 em 17/04 e venceríamos por maior diferença em 02/05 se não fosse a expulsão de  Lúcio. É verdade que jogaremos na casa do adversário, mas nossa camisa tem muito mais tradição no torneio sulamericano. O jeito é ter cabeça no lugar e partir pra cima. Não importa se tomarmos um gol. Temos que vencer! Se analisarmos as cinco partidas entre São Paulo F.C. e C.Atlético Mineiro em 2012 e 2013, veremos que em duas das três derrotas jogamos com um jogador a menos desde a primeira etapa; e na outra sofremos um gol pela má fé de Ronaldinho Gaúcho (a água benta) e ainda assim colocamos pressão na equipe deles até o final da partida, quase conseguindo o empate.

Lembram-se da final da Libertadores de 2006, quando perdemos a primeira partida por 2 a 1 no Morumbi com expulsão de Josué (hoje no galo) ainda no primeiro tempo? A volta no Beira Rio terminou em 2 a 2, e por pouco não fizemos o terceiro gol que nos daria o título. Pois nesta quarta iremos conseguir a histórica virada.

SOMOS MELHORES E VAMOS VENCER! 
SOMOS O CLUBE DA FÉ! 
A MOEDA VAI CAIR EM PÉ NOVAMENTE!

FICHA TÉCNICA

Escalação

São Paulo: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Lúcio, Rafael Toloi e Carleto; Wellington, Denilson, Jadson e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Aloísio (Ademilson, 11min/1ºT, depois Rhodolfo, 36min/1ºT, depois Douglas, 26min/2ºT). Técnico: Ney Franco.

Atlético MG: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Josué, no intervalo), Diego Tardelli (Rosinei, 40min/2ºT), Ronaldinho Gaúcho e Bernard (Luan, 33min/2ºT); Jô. Técnico: Cuca.

Gols

São Paulo: Jadson (8min/1ºT).

Atlético MG: Ronaldinho Gaúcho (41min/1ºT), Diego Tardelli (13min/2ºT). 

Arbitragem

Árbitro Principal: Antonio Arias (PAR); Auxiliares: Carlos Cáceres (PAR) e Darío Gaona (PAR).

Advertências

Cartões Amarelos: Marcos Rocha (25min/1ºT), Lúcio (25min/1ºT), Lúcio (35min/1ºT), Leandro Donizete (37min/1ºT), Bernard (4min/2ºT), Josué (21min/2ºT).

Cartões Vermelhos: Lúcio (35min/1ºT). 

Renda e Público

Pagantes: 57.401; Público Total: 57.401; Renda: R$ 2.971.070,00

MELHORES MOMENTOS SÃO PAULO 1 X 2 ATLÉTICO MG

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Placar e ficha técnica: site São Paulo F.C.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um casamento perfeito...


TonFigueiredo

É amigóns...esse é o grande e principal motivo da minha longa ausência neste ordinário espaço de discussões futebolísticas. Abril foi o mês do meu casamento, uma baita correria que meu cumpadre Beto Tristão pode confirmar.

Por conta disso não pude escrever sobre a “crise” tricolor nas derrotas para Arsenal de Sarandí e The Strongest.

Mas muito bem, como o assunto é casamento no início da minha explanação não vou fugir do tema ok!?

Porra, como assim...FUTEBOL  e CASAMENTO?

Isso mesmo, aproveitando minha volta ao OrdináriosFC na quinta-feira após a classificação épica do tricolor na Libertadores da América vou falar um pouco sobre um casamento ideal, a sinergia que existe entre o Clube da Fé e a competição mais importante do futebol sulamericano.

São Paulo Futebol Clube e Taça Libertadores da América...uma história de amor sem fim entre uma torcida apaixonada, uma disputa continental e um clube de futebol.


 Para o Sãopaulino a Libertadores é isso, uma verdadeira paixão uma disputa única que envolve muito mais que uma disputa esportiva. Os tricolores tem o DNA da libertadores, gostam do clima de tensão, da pressão dos adversários, dos jogos eliminários, das disputas de pênaltis e principalmente, dos grande e inesquecíveis jogos.

No Brasil nenhum time disputou mais final de Libertadores do que SPFC, foram 6 no total, sendo que em 3 delas saímos vitoriosos. Uma história que começa na década de 70 com o timaço de Pedro Rocha e Cia. Que perdeu a decisão para o Rei das Copas, O Independiente de Avellaneda, depois na década de 90 o quase tricampeonato com o supertime de Telê e Rai em final emocionantes contra Newell´s Old Boys, U. Católica do Chile e Velez Sarsfield.

Nessa década o tricolor conquistava o bi-campeonato em 92/93 e a partir daí despertou nos clubes brasileiros a vontade de vencer de verdade a competição sulamericana.

Em 2005 e 2006, fomos campeões contra o Atlético Paranaense e Vice contra o Internacional de Porto Alegre.

Na final contra o rubro-negro do Paraná nascia a disnatia CENI, o nascimento do M1T0 que até hoje se perpetua na meta do tricolor e caminha a passos largos para se tornar uma lenda viva do futebol brasileiro e o maior jogador da história do clube.

O São Paulo nasceu para disputar a Libertadores e o Morumbi é o palco ideal para essas disputas, um casamento repleto de altos e baixos, como ocorre em toda relação, podemos até dar um tempo e nos afastarmos um pouco, mas o amor é grande demais e existe o retorno, voltamos cada vez mais apaixonados.

Ontem no Morumbi o desacreditado SPFC lutava para não ser eliminado na 1ª fase, o M1T0 lutava para não se despedir de sua paixão de maneira vergonhosa e a torcida? Assustada a massa tricolor se uniu em torno do time da fé, se apegou a lenda da medalha que caiu em pé e rumou para a batalha.

O Morumbi estava lindo, lotado, uma sinergia completa entre jogadores e torcedores...Incentivo do 1º ao último minuto. Os jogadores jogaram com raça e paixão, se entregaram, dividiram cada bola como se fosse um prato de comida para seus filhos e o resultado não poderia ser outro...VITÓRIA

A classificação está garantida, somos um dos piores de campanha, mas a força deste amor levará o clube da fé a mais uma conquista, tenho convicção do que estou dizendo. Podemos até perder, mas lutaremos como sempre e se o Deuses do futebol permitirem venceremos novamente.

Rogério Ceni poderá escrever mais um capítulo de sua história de gols, defesas fantásticas, falhas, confusões, títulos e amor pelo seu time do coração.

Estamos mais vivos do que nunca, apesar de toda desorganização nesse início de ano, O CAMPEÃO VOLTOU, o TIME DA FÉ está de volta e quer novamente conquistar a América.

Temos um goleiro que um mito, um craque que começa a mostrar seu futebol ( por um acaso alguém reparou como jogou o tal de Ganso? O cara não erra passe, faz lançamentos perfeitos e está cada dia mais a vontade), temos um zagueiro tetracampeão do mundo com a Seleção, um campeão nato, que venceu por onde passou. Temos jovens da base como Welington, Denilson, Ademilson e tantos outros, temos jogadores medianos mas que deixam o sangue dentro de campo, temos Oswaldo que voa pelo lado esquerdo abrindo as defesas advesárias e no comando do ataque, depois da suspensão, teremos o 9 maluco beleza, estilo Serginho Chulapa, o cara que balança as redes como ninguém e toma cartões como só ele consegue fazer. Temos até o Ney Franco, teimoso igual a uma mula, mas que do seu jeito vai ajustando a máquina tricolor.

É...a Libertadores começou amigóns e deixaram a gente chegar...

#AvanteMeuTricolor

Adianta rezar, sim! É o clube da fé! (São Paulo 2 x 0 Atlético MG)

por JH

Saudações Tricolores!

Não precisava ser assim. Claro que não precisava. Mas que bom que foi assim!!! De fato, com a presença do TRICAMPEÃO MUNDIAL, a Libertadores voltou a ser disputada. A torcida acreditou, lotou o Morumbi, e ajudou a equipe - que jogou com muita raça - a conseguir o milagre da classificação. PARABÉNS A TODOS!


O JOGO

Com as ausências de Luis Fabiano e Jadson, precisando vencer o melhor time da competição, e ainda dependendo do resultado entre Arsenal x The Strongest (torcendo pelo Arsenal, que só havia pontuado contra nossa equipe) e, principalmente, mostrar um futebol convincente, o TIME DA FÉ foi a campo na noite de 17/04/2013, uma quarta feira, no Cícero Pompeu de Toledo. 

Ney Franco escalou o contestado Douglas no lugar de Jadson, e Aloísio no lugar de Luis Fabiano. Do outro lado, a ausência do rápido e habilidoso Bernard, além do oportunista Diego Tardelli. Para o galo, aliás, o empate garantia um confronto mais tranquilo nas oitavas, pois nos eliminava.

E o jogo começou como todos esperávamos. Difícil, muito difícil. Mas o São Paulo F.C. mostrou vontade deste o primeiro segundo, marcando sobre pressão e tentando o ataque. Mas se a defesa ia muito bem, não se podia dizer a mesma coisa do ataque, que tentava, descia em velocidade com Osvaldo e Aloísio, mas faltava o ultimo passe, faltava a conclusão. Alguns chutes foram arriscados de fora da área, e mesmo que longe, era um sinal de que a equipe buscava algum modo de chegar ao gol, e isso animava a torcida.

O C.Atlético Mineiro, tranquilo com o primeiro lugar na fase de grupos, buscava armar o contra ataque, com a bola sempre passando por Ronaldinho, que muito bem marcado não conseguia jogar. No final da primeira etapa teve uma boa chance em cobrança de falta, que passou perto.

O final do primeiro tempo em 0 x 0 mostrava a dificuldade da partida, mas na Argentina vinha a esperança com a vitória parcial do Arsenal F.C. por 1 x 0.

Na segunda etapa, tudo como antes. Mudança só no galo, com a entrada de Alecssandro. 

O São Paulo F.C. tentava chegar desesperadamente com Ganso, Douglas, Aloísio e Osvaldo, mas as dificuldades permaneciam as mesmas da primeira etapa. Até que em um lance, Osvaldo deu o passe por sobre a zaga, Aloísio passou pela marcação e já de frente para o goleiro foi derrubado. Lance para expulsão, mas o juiz só marcou o penal e amarelou o zagueiro mineiro. E penalti todos sabem: é para o M1TO! 

Com a tranquilidade que só um veterano acostumado com decisões, incluindo Libertadores e Mundiais, Rogério Ceni partiu, esperou a definição de Victor e rolou no canto oposto. O Morumbi explodiu no grito de gol e o torcedor são paulino pode, de fato, visualizar a real possibilidade da classificação. 

Melhor ainda ficou quando o Arsenal F.C. ampliou a vantagem.

O jogo ficou ainda mais nervoso. O C.Atlético Mineiro foi pra cima. Cuca colocou mais atacantes, e a equipe mineira passou a visitar com mais frequência a área são paulina. Mas agora era o São Paulo F.C. que não tinha pressa. E Ney Franco também mexeu na equipe: Ademilson no lugar de Aloísio. Do 11o minuto, quando o M1TO marcou o primeiro gol, até os 36, passaram-se 48 horas. Isso mesmo: 48 HORAS SE PASSARAM. E ia demorar mais, até que Paulo Henrique Ganso, o maestro, deu o lindo passe para Osvaldo do lado direito. Nosso atacante invadiu a área e na saída de Victor só rolou para trás, e ali estava o iluminado Ademilson que tocou para as redes ampliando a vantagem. 

E foi assim, como um anjo que vem apenas para dar caminho, nossa jovem estrela saiu de campo, chorando, que eu prefiro entender que foi de emoção. O garoto entrou, nos deu a classificação e saiu de campo. A partir dai botamos o galo na roda, com toques de primeira no meio campo e a torcida gritando ooooooooooolé! 

De repente, meu celular, que há duas semanas recebia inúmeras mensagens com provocações e perguntas sobre nossa classificação, parou de tocar. Que pena! Os amigos não compartilharam da festa. Na certa estavam todos embaixo da cama, morrendo de medo do maior campeão brasileiro da Libertadores!

Com o apito final o milagre foi consumado. Se na primeira partida, o galo usou de má fé para conseguir a vitória, com a jogada de Ronaldinho, na noite desta quarta feira, no Morumbi, o milagre foi muito maior. O São Paulo F.C. não só se classificou como mostrou a todos o que é o futebol. Futebol é raça, inteligência, imprevisibilidade. 

PARABÉNS A TODO O TIME DO SÃO PAULO F.C. LIBERTADORES É ISSO!

Já passamos por uma decisão. Que venham as próximas!

FICHA TÉCNICA

Escalação

São Paulo: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Rodrigo Caio, 35min/2ºT), Lúcio, Rafael Toloi e Carleto; Wellington, Denilson e Ganso; Douglas, Aloísio (Ademilson, 32min/2ºT, depois Fabrício, 44min/2ºT)) e Osvaldo. Técnico: Ney Franco.

Atlético Mineiro: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Guilherme, 34min/2ºT), Luan (Alecsandro, intervalo), Ronaldinho Gaúcho e Serginho (Neto Berola, 12min/2ºT); Jô. Técnico: Cuca. 

Gols

São Paulo: Rogério Ceni (pênalti, 11/2ºT), Ademilson (36min/2ºT). 

Arbitragem

Árbitro Principal: Wilton Sampaio; Auxiliares: Kleber Lúcio Gill e Rodrigo Corrêa. 

Advertências

Cartões Amarelos: Richarlyson (10min/1ºT), PH Ganso (43min/1ºT), Toloi (45min/1ºT), Pierre (47min/1ºT), Leonardo Silva (9min/2ºT), Osvaldo (24min/2ºT), Denilson (33min/2ºT). 

Renda e Público

Pagantes: 50.403; Público Total: 50.403; Renda: R$ 1.961.516,00.

MELHORES MOMENTOS SÃO PAULO 2 X 0 ATLÉTICO MG

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Imagem Rogério Ceni: site globo esporte.
Placar e Ficha Técnica: site São Paulo F.C.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Adianta rezar? (The Stongest 2 x 1 São Paulo)

por JH

Saudações Tricolores!

Parecia impossível, mas o São Paulo F.C. conseguiu perder para uma banda de rock, o The Strokes... quer dizer, The Strongest. Era um time de futebol, mas desconfio muito de que sua qualidade para o futebol diferencie muito de roqueiros jogando uma pelada. E MESMO ASSIM CONSEGUIMOS PERDER, APÓS O SUFOCO QUE SOFREMOS AQUI PRA ESSA MESMA BANDA.. OPS, TIME.

E agora, filhão... sei não. Mas talvez nem rezar adiante mais. Porque torcer pro Arsenal... é difícil, hein! E sinceramente, pelo que demonstramos até aqui, não temos a mínima condição de vencer o C.Atlético Mineiro.

O JOGO

Um festival de chances perdidas no ataque, e uma avenida pelo lado direito de nossa defesa. Esse foi o São Paulo F.C. em sua jornada na altitude de La Paz. Jogando com Maicon, Ganso e Jadson, o Tricolor teve enorme dificuldade para marcar o time boliviano. Além disso, Paulo Miranda fez uma péssima partida, perdendo praticamente todos os lances, seja no drible ou na corrida. Denilson também errou muitos passes, e Maicon parecia sentir falta de ar deste o primeiro segundo do jogo. Com isso o time boliviano chegava muito fácil, e sempre concluía as jogadas, a não ser que eles mesmo errassem os passes. O gol do time boliviano saiu em jogada individual de Sólis, que após ganhar dividida, seguiu em direção a área, sem sofrer combate, e arriscou de longe, no angulo, fazendo um golaço.

O São Paulo também arriscava de longe, e quando tentava a jogada individual chegava com perigo também. Foi assim que Aloísio e Osvaldo perderam chances claras na primeira etapa. Osvaldo aparecia muito pela direita. Em uma das ultimas jogadas da primeira etapa, Aloísio recebeu, passou pelo zagueiro que o derrubou. Pênalti, que o M1TO cobrou com sua perfeição habitual. Era o empate e a esperança da torcida Tricolor.

Na segunda etapa, o São Paulo F.C. com dois volantes (Wellington havia entrado no lugar de Maicon no ultimo minuto da primeira etapa), melhorou um pouco a marcação, e teve mais espaço a frente, já que o The Strongest precisava da vitória e ia pra frente. Nossa avenida Paulo Miranda foi bloqueada com a entrada de Rodrigo Caio. Novas chances foram criadas, e novamente desperdiçadas, sendo uma incrível com P.H.Ganso, livre, na marca do pênalti. 

Como castigo, sofremos um gol em um chute de fora da área.

A derrota nos deixa na terceira posição da tabela, dois pontos atrás do The Strongest, que terá o Arsenal de Sarandi na Argentina na ultima partida. É pelo Arsenal que devemos torcer, este mesmo time que só pontuou contra o São Paulo F.C.. Claro, além de torcer muito por uma superação da nossa equipe diante do melhor time da primeira fase, no Morumbi. 

Somos o time da fé. Torcerei sempre. Mas que tá difícil, tá. Não é?

FICHA TÉCNICA

Escalação

The Strongest: Vaca; Bejarano, Barrera, Smith e Chavez; Chumacero, Veizaga, Soliz (Cunninghan, 21min/2ºT) e Cristaldo; Escobar e Reina. Técnico: Eduardo Villegas. 

São Paulo: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Rodrigo Caio, 18min/2ºT), Edson Silva, Rafael Toloi e Carleto; Denilson (Wallyson, 35min/2ºT), Maicon (Wellington, 45min/1ºT), Jadson e PH Ganso; Osvaldo e Aloísio. Técnico: Ney Franco. 

Gols

The Strongest: Solis (14min/1ºT); Cristaldo (20min/2ºT). 

São Paulo: Rogério Ceni (pênalti, 43min/1ºT). 

Arbitragem

Árbitro Principal: Victor Carillo (PER); Auxiliares: Jonny Bossio e Cesar Escano (ambos do PER). 

Advertências

Cartões Amarelos: Bejarano (38min/1ºT); Denilson (10min/2ºT); Paulo Miranda (12min/2ºT); Jadson (25min/2ºT); Cunningham (41min/2ºT); PH Ganso (47min/2ºT).

Renda e Público

Não divulgado

MELHORES MOMENTOS THE STRONGEST 2 X 1 SÃO PAULO
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Foto, placar e ficha técnica: site São Paulo F.C.